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Venâncio Aires tem reduzido anualmente novos casos de infecção por HIV
26/08/2020 às 14h13minOs Boletins Epidemiológicos da Secretaria Estadual de Saúde apontam para a diminuição dos casos de infecção por HIV em Venâncio Aires, na década. A doença que possui um grande aparato de atendimento no sistema público de saúde, é alvo constante de campanhas de conscientização e proteção aos cidadãos. Nos casos identificados, um protocolo de saúde, premiado internacionalmente, garante condições adequadas de tratamento. Porém, a proteção segue sendo o principal meio para derrubar as estatísticas da doença na cidade.
Ao longo dos últimos 10 anos Venâncio Aires registrou 97 casos positivos. O número leva em consideração somente os casos notificados por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Até o mês de julho, a Capital do Chimarrão havia informado 05 novos casos da doença. Já em 2019, as notificações totalizaram em 06. Em 2018 foi registrado o menor volume de casos confirmados, 03 no total.
Os números de Venâncio Aires, na década, são os menores entre as cidades polo da região. Santa Cruz do Sul desde 2011, já registrou 392 casos. A população da cidade vizinha é o dobro da de Venâncio, porém, os casos identificados da doença são três vezes maiores. Já em Lajeado, com 71 mil habitantes (IBGE 2018), os casos totais nos 10 últimos anos alcançam os 244.
A evolução dos antirretrovirais transformaram o que antes era uma infecção fatal em uma condição crônica controlável, apesar de ainda não haver cura. Em uma pesquisa, o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) constatou que a mortalidade relacionada à doença diminuiu 33% em todo o mundo desde 2010. Mesmo com esse dado otimista, desde o início da epidemia, em 1980, até 31 de dezembro de 2018, foram registrados no Brasil 327 mil óbitos tendo o HIV/Aids como causa básica
SOBREVIDA
No Brasil, que oferece acesso universal ao tratamento não só de Aids, mas também HIV, o Ministério da Saúde comemorou a redução nos casos e na mortandade. Foram evitados quase 12 mil registros entre 2014 e 2018, e houve queda de mortalidade em 22,8% no período de cinco anos: de 12.575 em 2014 para 10.980 em 2018.
Os dados devem ser atualizados com o compilado de informações ainda em dezembro deste ano, levando em consideração o período de 2019. O último mês do ano é lembrado como o de prevenção à doença.
O tempo de sobrevida de pacientes com HIV mais do que dobrou após o Brasil começar a adotar políticas públicas de combate à doença. Estudo divulgado em maio pelo ministério mostrou que 70% dos pacientes adultos e 87% das crianças diagnosticadas entre 2003 e 2007 tiveram sobrevida superior a 12 anos. Em 1996, antes de o governo ofertar o tratamento universal, a sobrevida era de cinco anos.
CASOS NO RIO GRANDE DO SUL
Créditos das fotos: Divulgação - Olá Jornal
Créditos dos textos: Olá Jornal
Fonte: Olá Jornal
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