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Quem circula pela rua Osvaldo Aranha, entre as quadras das ruas Barão do Triunfo e General Osório, precisa ter cuidados redobrados por causa das obras. Além da reformulação do ‘calçadão’ (que deve ficar pronto até o mês de outubro), alguns donos de prédios, entre a Jacob Becker e a Barão do Triunfo, estão reconstruindo as calçadas e reformando os prédios. Tudo em função das raízes da tipuanas.

Este problema é antigo, mas só agora os proprietários dos prédios receberam autorização da Prefeitura para cortar as tipuanas. Eles se reuniram, contrataram uma empresa e cada um pagou pelos cortes das árvores que estavam em frente ao seu prédio.

As reformas (prédio e calçadas) começaram no sentido inverso ao trânsito, de duas em duas lojas. As primeiras devem estar prontas entre os dias 14 e 18 de setembro. Depois, outras duas começam a ser reformadas e, assim, sucessivamente.

O empresário Júnior Schuh é um dos que espera reabrir sua lancheria na próxima semana. “Há tempos tentávamos autorização para retirar estas árvores, pois as raízes causam muitos problemas, mas não conseguíamos”, explica. O prédio que sua empresa ocupa é alugado e foi totalmente reformado.

“Nos reunimos com uma empresa, acertamos os valores e os funcionários dela passaram um domingo cortando as tipuanas.”

IBTESAM HAMID – Herdeira de um dos imóveis

Segundo disse, depois de retirar todo o contrapiso, foram retiradas as raízes e todo o piso foi refeito. Nas paredes, as marcas, mostram os estragos causados pelas raízes. “Agora é aguardar para reabrir”.

Nos prédios ao lado, a espera é pela Prefeitura, para que os tocos das tipuanas sejam retirados, assim como as raízes. “Pagamos pelo corte das árvores, mas agora é necessário a retirada destes tocos”, observa Ibtesam Hamid, filha do proprietário de um dos imóveis.
No lugar das tipuanas, outras espécies de árvores serão plantadas. A Secretaria do Meio Ambiente definirá as espécies e cada dono de prédio terá a liberdade de escolher as que plantará.

Créditos das fotos: Alvaro Pegoraro - Jornal Folha do Mate

Créditos dos textos: Alvaro Pegoraro - Jornal Folha do Mate

Fonte: Jornal Folha do Mate