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As mulheres têm conquistado espaços cada vez maiores nos em todos setores e não é diferente no futebol. Assistimos e torcemos nos últimos meses pela Seleção Brasileira de Futebol Feminino na Copa do Mundo, mas ainda há muito para ser feito. Com a proximidade do Dia da Mulher, celebrado em 08 de março, o debate ganha força. Representante feminina no Estádio Edmundo Feix, a dona Cléria foi convidada a trazer uma reflexão para os torcedores do Guarani.

Atuando há mais de uma década nos bastidores do clube, Cléria Inês Linck Theisen defendeu a participação feminina ativa no futebol. “Nós somos mulheres, mas também podemos jogar bola. Vamos fazer para orgulhar nossos clubes. Mas, se quer usar a camiseta do Guarani, tem que carregar no coração”, disse.

No início do ano passado, o Guarani deu um passo importante e iniciou a criação de um time feminino. Entretanto, a chegada da pandemia atrapalhou a captação de atletas e a organização do novo projeto, que ainda se mantém suspenso. “Nós podemos ter um time feminino. Vamos nos organizar para entrar como jogadoras”, incentivou Cléria.

A história de Cléria

A trajetória da dona Cléria no time da Capital do Chimarrão começou em 2009. Depois de uma enchente, os gestores da época pediram ajuda da comunidade para realizar os serviços de limpeza. Com o contato durante o voluntariado, o vínculo foi criado e, desde lá, vem sendo nutrido diariamente.

Cléria Theisen é a responsável pela manutenção da cozinha e pelas refeições dos jogadores durante a temporada. Mais do que uma cozinheira, ela desempenha de segunda mãe, para os atletas que ficam muitos meses longe de casa e acabam sentindo saudade. Além de ser a cozinheira do clube, ela também traz ternura e carinho aos demais colaboradores. “Não é pelo que eu ganho. Eu trabalho pelo que eu sinto pelo clube. Eu trabalho com amor pela camiseta”, completou.

Créditos das fotos: Willian de Oliveira - AI EC Guarani

Créditos dos textos: Eduardo Wachholtz - AI EC Guarani

Fonte: Assessoria de Imprensa do Esporte Clube Guarani