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Chegada das altas temperaturas pede um maior cuidado com os pés
23/11/2021 às 08h48minO início das temperaturas mais elevadas nesta época do ano faz com que naturalmente alguns hábitos sejam alterados. Das diversas partes do nosso corpo, uma das que mais sofre são os pés. Além do aumento da sudorese, as pessoas passam a frequentar as praias e tornam maior a prática de atividades físicas. Tudo isso, pode estar associado ao surgimento de uma série de problemas na região dos pés. A Segundo a dermatologista e diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Juliana Boza, lembra que o excesso de suor, chamado de hiperidrose, é uma queixa frequente.
“Quando passa a atrapalhar a qualidade de vida do paciente, pode ser tratado, tanto com produtos de uso tópico, ou seja, de aplicar na pele, quanto com medicações por via oral. A aplicação de toxina botulínica também pode ser uma opção no manejo”, explica.
A médica relata uma série de outras situações que podem surgir como a bromidrose, que acontece quando o odor de algumas áreas do corpo pode, em algumas pessoas, ser desagradável. Também existem tratamentos que podem ser realizados.
O surgimento de lesões avermelhadas com pequenas vesículas, muitas vezes com coceira que pode indicar a presença de eczema desidrótico e é comum nos pés e nas mãos. Já a psoríase é um problema inflamatório da pele e pode surgir como placas vermelhas e escamosas acometendo mãos e pés. Outra quadro também bastante conhecido é o “pé de atleta”.
“O intertrigo micótico ou tinea pedis é caracterizado com o surgimento de lesões entre os dedos dos pés ou nas laterais e plantas. Pode estar associado a infecção fúngica. O tratamento inclui uso de antifúngicos na forma de creme e medidas como secar bem os pés e os espaços entre os dedos após o banho”, afirma a médica.
Já o “bicho geográfico” ocorre com o contato da larva que está presente na areia (o parasita vive no intestino de cães e gatos). Surgem lesões serpiginosas, pruriginosas na pele. O tratamento deve ser feito com anti helminticos tópicos ou por via oral.
Para qualquer uma das situações o indicado é procurar o médico dermatologista que vai avaliar o melhor tratamento e medidas preventivas adequadas.
Créditos dos textos: Marcelo Matusiak - PlayPress
Fonte: Assessoria de Comunicação da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio Grande do Sul
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