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Contratações temporárias para a safra de processamento do tabaco mais cedo em Venâncio
30/12/2021 às 10h05minVenâncio Aires deve repetir em 2022, o que ocorreu ao longo de 2021. As contratações mais cedo dos trabalhadores temporários que irão atuar na safra de processamento do tabaco. A projeção é do Sindicato dos Trabalhadores do Fumo, Alimentação e Afins. Para a entidade, o próximo ciclo de processamento deve repetir o ano, com maior ritmo de contratações em janeiro e fevereiro.
A expectativa também é de aumento no número de trabalhadores contratados, por conta do aquecimento do setor industrial do tabaco, que possui demanda global e dólar elevado. O crescimento de contratos pode alcançar até 5% na Capital do Chimarrão, nas indústrias do setor para o processo de fumo.
Segundo o presidente do sindicato, Rogério Borges Siqueira, o cenário apontado pelas indústrias, é de safra antecipada, e podendo ocorrer até o mês de julho. “Há demanda pelo tabaco e o produto brasileiro tem destaque. As indústrias estão preparando a retomada das atividades de forma mais intensa já a partir de janeiro. Temos boas expectativas para manter os mais de 4,5 mil contratos na nova safra,” afirma.
Em 2021, as contratações de safristas iniciaram em janeiro, com o maior volume em fevereiro e março. Praticamente todos os contratos do ciclo de processamento ocorreram no primeiro trimestre, com mais de 4,3 mil. Em igual período de 2020, foram 3,2 mil contratados no município, sendo mais de 90% ligados às indústrias do tabaco.
MÃO DE OBRA
Em 2022 também será o primeiro ano de Venâncio Aires sem as operações da UTC Brasil na cidade. A empresa contava com cerca de 800 trabalhadores, a maior parte já de outros municípios. A expectativa de Siqueira é de direcionamento da mão de obra para outras empresas do ramo. Em janeiro de 2021 a direção da UTC informou o encerramento das operações na cidade, concentrada em Santa Cruz do Sul. Em setembro deste ano a Tabacum anunciou que vai assumir a estrutura de prédios da empresa, às margens da RSC-287, podendo triplicar a sua produção.
Créditos dos textos: Jornal Olá
Fonte: Jornal Olá
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