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Dia do goleiro: a visão de quem inicia e quem já é experiente na profissão
26/04/2022 às 16h29minNesta terça-feira, 26, é um dia especial para aqueles que vestem luvas e vivem debaixo das traves. É o Dia do Goleiro. E para comemorar a data, o EC Guarani preparou uma matéria especial com dois goleiros que fazem parte do clube. O goleiro do sub-17 Leonardo Kaufmann, 17 anos, e do profissional, Roger Henrique Kath, 38 anos.
Kaufmann, como é conhecido carrega o sonho de ser um goleiro profissional desde guri. Foi jogando as interséries da escola que o sonho começou. “Sempre pedia para ser o goleiro em todos os jogos, aí fui dando certo e gostando disso. Depois atuei em escolinha de futsal e mais tarde já vim para a categoria de base do Guarani.” Ano passado o jovem jogou no sub-17 e este ano está treinando com o elenco profissional. “Estou construindo o sonho sem pressa, tudo no seu tempo.”
No entanto, somente a paixão por ser goleiro não é suficiente, é preciso muito treino e dedicação. Hoje Kaufmann treina nos turnos da manhã e tarde, e todas as noites estuda para se formar no Ensino Médio, já que cursa o terceiro ano. No futuro a pretensão é fazer a graduação de Educação Física. Na experiência como goleiro, o jovem destaca jogos como o que disputou contra o Internacional, no sub-17. “Foi sensacional estar com um dos melhores times do estado.” O maior sonho de Kaufmann é jogar no Grêmio e no exterior.
Além do apoio dos profissionais do EC Guarani, como o preparador de goleiros Tiago Schmidt, a família também está sempre ao lado. O pai Adriano Kaufmann afirma que junto com a esposa e mãe de Léo, Carla Cristina Assmann Kaufmann, sempre incentivou o filho e assim vão continuar. “Desde pequeno é a vontade dele, então apoiamos para ir à luta”, fala o pai.
Um dos ídolos de Kaufmann, que é inspiração diária para a profissão é o goleiro do time profissional Roger. “Aprendo muito com ele, dentro e fora de campo, tenho a maior admiração.”
A PALAVRA DA EXPERIÊNCIA
Roger comenta da alegria em comemorar mais um Dia do Goleiro. “No Guarani encontrei meninos preciosos, como o Leo Kaufmann e me vejo no dever de mostrar o caminho respeitando as particularidades de cada um.”
O goleiro do profissional conta do processo que teve quando jovem, já que iniciou na carreira aos 18 anos, o que é considerado relativamente tarde para um jogador. A base de Roger foi no time de Pelotas, por nove anos.
“O goleiro é uma posição diferente de todas as outras, somos nós que chegamos mais cedo e saímos mais tarde, é o que sempre me falaram, onde o goleiro pisa não nasce grama, pois trabalhamos muito.” reforça Roger.
Sobre Kaufmann, Roger enfatiza ser um menino dedicado e qualidade técnica. “É preciso perseverança para seguir para aproveitar as oportunidades quando elas chegarem, e isso o Léo tem.” Roger afirma que ser goleiro ajuda a moldar o caráter, já que estar na pequena área é para poucos. “É bacana trocar essa experiência com eles, ser goleiro é difícil, mas para nós é uma paixão. Só os loucos sabem,” brinca.
Créditos das fotos: Willian de Oliveira - EC Guarani VA
Créditos dos textos: AC EC Guarani VA
Fonte: Assessoria Comunicação Esporte Clube Guarani Venâncio Aires
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