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As indústrias ligadas ao tabaco registraram no trimestre aumento no volume de contratações e puxam o saldo positivo de forma isolada em Venâncio Aires. O crescimento nos empregos gerados chega a 44,9% no setor industrial. As indústrias locais fecharam os primeiros três meses do ano com saldo positivo de 3.881 empregos gerados. O estoque de trabalhadores nas indústrias chega a 12.508 empregados, o número registra aumento de quase 45%, se comparado a igual período do ano passado.

As empresas do tabaco sozinhas registraram saldo de 3.533 contratações com carteira assinada. O movimento positivo de contratos deve ocorrer até o mês de maio, quando o ritmo da safra de processamento diminui, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Venâncio Aires.

No período de janeiro a março, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram realizadas 6.599 admissões pelas empresas de Venâncio Aires. Neste prazo foram registrados 2.609 desligamentos. O saldo é de 3.990 trabalhadores contratados pelas empresas locais.

LIDERANÇA
A região também está em cenário de destaque na geração de empregos no Rio Grande do Sul. Santa Cruz do Sul fecha março como o principal município gaúcho em contratações com carteira assinada. A cidade da Oktoberfest fechou o terceiro mês do ano com 2.886 empregos gerados. Venâncio Aires encerrou março na segunda posição entre os municípios gaúchos que mais geraram vagas de empregos. No total, o saldo positivo é de 1.466 contratações efetuadas no período.

TENDÊNCIA
A projeção do sindicato da categoria é de movimentar na atual safra de processamento de tabaco entre 4,5 mil a 5 mil trabalhadores, mantendo os números de 2021. Os movimentos de saldo positivo na geração de empregos em Venâncio Aires devem seguir até o mês de junho, quando iniciam os saldos negativos, por conta da redução de mão de obra na indústria da transformação, em especial nas empresas do setor tabacaleiro.

Créditos das fotos: Portal Guia Venâncio

Créditos dos textos: Jornal Olá

Fonte: Jornal Olá