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Do outro lado do balcão: A realidade diária na Farmácia Municipal
13/02/2020 às 12h32minA generalização de dados incompatíveis e a desinformação geram um caos desnecessário na população, colocando em cheque os serviços prestados na Farmácia Municipal, junto à Unidade de Saúde Central de Venâncio Aires. Hoje pela manhã, 12, a Secretária Interina de Saúde, Procuradora Jurídica Marion Kist, esteve no local para acompanhar in loco, a situação de distribuição de medicamentos em um dos horários de pico nos atendimentos aos munícipes.
Os balcões de atendimento dividem-se entre Estado e Município, onde a população realiza a retirada de medicamentos de acordo com a prescrição médica. Do outro lado dos guichês, a movimentação e busca de itens não para e nem ameniza. É intensa a rotina. Conforme dados internos e de controle, a Farmácia atende cerca de 4.500 pessoas por mês, totalizando mais de um milhão e trezentos mil itens entregues. Por ano são 16 milhões de itens básicos distribuídos para a população. Além dos medicamentos, são distribuídos também, cerca de 15 produtos hospitalares.
Na semana passada a Prefeitura de Venâncio Aires encaminhou a compra dos 16 itens faltantes através de um pregão eletrônico. Destes ainda há a falta de entrega de oito medicamentos, o que representa 6% no universo de 145 itens disponibilizados na Farmácia. O atraso se deve em virtude das festas de final de ano e férias coletivas das Indústrias Farmacêuticas nos meses de dezembro e janeiro, a produção e fornecimento são impactados.
O Carbonato de Lítio, medicamento que está entre os oito itens faltantes e que gerou questionamentos na semana passada, está “em atraso na entrega devido à indisponibilidade de matéria-prima (ingrediente ativo) no fornecedor”, conforme e-mail da Hipolabor Farmacêutica Ltda., fabricante do medicamento no Brasil.
Desta forma, a Administração Municipal reitera seus compromissos e trabalha fortemente para atender as necessidades e demandas da saúde. Segundo Marion, em conversa com a Coordenadora da Farmácia, Sandusa Dettenborn, “não é um caso isolado. Isso acontece todo o começo de ano devido às festas de final de ano, férias coletivas nos meses de dezembro e janeiro. Sem contar que muitas dessas distribuidoras, para entregar em tempo, aceitam novos pedidos até o dia 5 de dezembro, retomando somente após o dia 10 de janeiro, impactando negativamente os estoques dos Municípios. Outro fator de importante relevância é a falta de matérias primas que integram a composição dos remédios na fabricação. Vale lembrar também que, ainda que este item integre a Farmácia Básica, ele é de responsabilidade do Estado. A previsão de normalização está prevista para a primeira quinzena de março, visto que a última semana deste mês teremos o feriado de carnaval”, conclui.
Dados importantes: Compras de Medicamentos (ANO/Receita)
2018 – R$ 1.400 milhões
2019 – R$ 1.600 milhões
2020 – R$ 1.900 milhões (previsão)
Créditos das fotos: Leandro Osório
Créditos dos textos: Leandro Osório
Fonte: AI PMVA
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