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Comitê Suprassindical se reúne com INSS nesta quarta para discutir atendimentos na agência de Venâncio

27/04/2021 às 08h46min

O Comitê Suprassindical de Venâncio Aires trabalha em novas pautas em defesa dos trabalhadores. A primeira ação objetiva buscar agilidade nos atendimentos da agência local da Previdência Social. O assunto será pauta em reunião com a gerência local da agência nesta quarta-feira, 28, às 14h.


Segundo o Comitê, é urgente que se normalize, principalmente, os agendamentos das perícias, tendo em vista que os trabalhadores do município estão tendo que se deslocar a outras cidades, onde as agências estão em funcionamento, para conseguir esse serviço.


O grupo é formado por representantes dos sindicatos dos trabalhadores nas indústrias da Construção e do Mobiliário; do Calçado e Vestuário de Venâncio Aires e Mato Leitão; Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico; de Fumo e Alimentação; dos Servidores Municipais e dos Comerciários de Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul e Região


A reunião dos membros dos sindicatos ocorre com Anderson Coutinho, analista do Seguro Social e Gerente da Agência local da Previdência Social.


PANDEMIA


O grupo ainda trabalha em pautas que envolvem a pandemia, como a agilidade na vacinação contra a Covid-19, a necessidade de fechamento das atividades para frear a contaminação (caso haja risco de se repetir o cenário de fevereiro e março), o aumento do valor do auxílio emergencial e suporte às empresas. Nesse sentido, defende a imunização imediata das pessoas que integram os grupos dos serviços essenciais, como os professores, o que permitiria reabrir as escolas com mais segurança para esses profissionais, os estudantes e suas famílias.


Além disso, segundo os dirigentes, a medida auxiliaria todos os demais trabalhadores que não têm com quem deixar seus filhos enquanto as escolas estão fechadas. “O Comitê também critica a inoperância do governo federal no combate à pandemia, já que contrariou todas as recomendações científicas, incentivou aglomerações e potencializou o número de pessoas contaminadas e de mortos pela Covid”, afirma o Comitê.


Como forma de auxiliar a população durante a pandemia, devido ao desemprego e a precarização das relações de trabalho, com redução de salário e de jornada, os sindicalistas defendem o pagamento de um auxílio emergencial maior, que assegure, no mínimo, dignidade às pessoas; e a adoção de medidas que garantam às empresas igualmente afetadas a manter os empregos e garantir os salários dos trabalhadores.


Outro ponto defendido pelo Comitê Suprassindical é um lockdown total, com o fechamento completo do comércio e da indústria, por um tempo determinado, caso haja o risco de se repetir o cenário dos meses de fevereiro e março, quando houve o pico de contaminações e de mortes e os hospitais ficaram lotados e sem leitos de UTI para atender à população, com o sistema de saúde colapsado em diversas cidades do País.


Nesse aspecto, o Comitê cita como exemplo a cidade paulista de Araraquara, que após adotar o lockdown total reduziu drasticamente as contaminações, não registrou mais mortes por Covid-19 e retornou as atividades, mantendo os cuidados necessários. “O Comitê considera essencial salvar as pessoas, pois são elas que, salvas, irão recuperar a economia”, afirmam os dirigentes.


Créditos das fotos: Divulgação - AI APS

Créditos dos textos: Jornal Olá

Fonte: Jornal Olá

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