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Como se proteger do sol e prevenir o câncer de pele?

14/12/2021 às 09h54min

Quando falamos em prevenção, que reduziria a quantidade de brasileiros doentes, onde será que estamos errando? O câncer da pele é uma doença multifatorial, que tem no sol um dos principais vilões. Tão importante e necessário, fonte de saúde e bem-estar, o sol é uma radiação que altera o funcionamento da nossa pele, principalmente quando acumulado durante toda nossa vida.

O alerta dos dermatologistas é de que a quantidade de sol adquirida na infância e juventude será um dos determinantes de maior risco da doença nas idades mais avançadas.


“Uma das bases do Dezembro Laranja é oferecer orientação sobre a necessidade de iniciar os cuidados desde o início das primeiras exposições ao sol. Isso envolve evitar os horários de sol mais forte, uso adequado do protetor solar, buscar a sombra sempre que possível, utilizar a proteção física (oferecida pelos tecidos, chapéus, bonés e guarda-sóis, por exemplo), entre outra medidas importantes. São fáceis de serem seguidas e repercutem diretamente na saúde da nossa pele a longo prazo”, explica o dermatologista membro da SBD-RS e coordenador da Campanha Dezembro Laranja no RS, Fabiano Siviero Pacheco.


Tradicionalmente, os dermatologistas da SBD, auxiliados por um amplo grupo de voluntários, escolhem um dia deste mês e oferecem atendimento gratuito em dezenas de locais, buscando diagnosticar e tratar esta doença. Infelizmente, com a chegada da Pandemia da COVID-19, neste ano, repetindo 2020, o atendimento presencial foi cancelado.


“Foi definido que, mesmo sendo suspensa a avaliação dos pacientes, a orientação e prevenção deveriam continuar, pois são a base para que tenhamos, no futuro, uma população protegida e possamos reduzir os índices deste que é considerado o mais comum dos tipos de câncer no nosso país”, explica.


O câncer da pele é considerado o mais prevalente na população brasileira, tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Dados oficiais estimam que no ano de 2020 foram diagnosticados 190 mil pacientes com tal doença, com aproximadamente 4.500 mortes neste mesmo período. Os mais frequentes são os carcinomas de pele, menos agressivos. Por outro lado, o melanoma, com menos casos, pode ser grave, sendo responsável pela maior parte das mortes pela doença.


Créditos das fotos: Premium Freepik License

Créditos dos textos: Marcelo Matusiak - PlayPress

Fonte: Assessoria de Imprensa da Sociedade Brasileira de Dermatologia

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