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Dentro das atividades realizadas no mês do meio-ambiente, o Conselho Municipal do Meio Ambiente, intensifica a divulgação de orientações sobre podas de árvores. “Temos aqui no Rio Grande do Sul uma tradição de se fazer podas, especialmente nos meses de outono e inverno, porém é uma ideia errada. A poda deve ser feita somente se for necessário, por questões como limpeza, condução dos galhos”, explica o presidente do Conselho, Antonio Augusto Machado.

Conforme ele, a poda drástica que é passível de penalidade é quando se remove mais que 30 % do volume da copa de uma árvore ou arbusto. Acima disso, segundo Machado, causa uma mudança brusca na condição da planta, gerando um desequilíbrio entre superfície da copa e a superfície de absorção de água e nutrientes. “As pessoas tem uma ideia errada sobre a poda, isso acontece porque depois de ter cortadas suas folhas e galhos, a planta busca pela sobrevivência e começa a brotar. Essa brotação é erradamente entendida como revitalização, mas na verdade é uma tentativa desesperada de sobreviver. A poda drástica gera muito sofrimento para planta”, explica o presidente do Conselho do Meio Ambiente.

Machado explica ainda que mesmo que não cause a morte do vegetal, a poda anual drástica reduz seu tempo de vida, degrada seu estado fitossanitário e colide com um direito difuso, ao intervir em um bem coletivo (a arborização urbana). “As árvores são um bem coletivo que tem entre as funções, melhorar a qualidade de vida no meio urbano, ao promover sombreamento, conforto térmico no verão, barrar ventos, colorir a paisagem urbana durante as floradas e frutificações”, lembra ele.

Créditos das fotos: Lillian B. Henckes - AI PMVA

Créditos dos textos: Lillian B. Henckes - AI PMVA

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Venâncio Aires