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Em caso de sintomas de gripe procure o posto mais próximo, alerta infectologista

02/08/2021 às 09h19min

Em caso de sintomas de gripe, procure o posto mais próximo.” É a orientação da médica infectologista, Sandra Knudsen, em tempos de baixas temperaturas. O frio da estação favorece o aparecimento de quadros gripais que podem ser associados ao novo Coronavírus (Covid-19).


Por isso, a atenção deve ser redobrada buscando atendimento o mais rápido possível. “O que precisa é as pessoas terem consciência que qualquer sintoma respiratório, qualquer um, pode ser Covid e procurar imediatamente um local para fazer o teste e descartar a doença porque o que nós temos que fazer é tirar essas pessoas de circulação para que elas não transmitam para outras”, explica Sandra.


Desde abril, os atendimentos a pacientes com sintomas de Covid foram descentralizados para os postos de saúde que passaram a atender em horário normal. Com diminuição da demanda, foram mantidos no Centro de Atendimento Respiratório (CAR) os atendimentos de enfermagem e testagem, sendo suspensos os atendimentos médicos. As Equipes de Saúde da Família (ESF) passaram a estar aptas a atenderem pacientes com sintomas da doença também com a disponibilidade de testes.


Segundo a infectologista, a ação é positiva e foi possível com o maior conhecimento da doença ao longo da pandemia associado a diminuição de casos. Para a especialista, o ideal é que o paciente possa consultar na unidade de saúde mais próxima de sua casa diminuindo a circulação dessas pessoas com sintomas respiratórios pela cidade. O suporte na rede busca agilizar os resultados de exames e garantir direcionamento adequado para a doença identificada pelas equipes.


INFOGRIPE
De acordo com a nova edição do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na última quarta-feira, 21, apenas duas das 27 unidades federativas apresentam sinal de aumento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na semana epidemiológica 28, que compreende o período de 11 a 17 de julho: Acre e Amazonas. Dentre as demais, 17 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo.


No entanto, de acordo com os indicadores de transmissão comunitária, todas as capitais se encontram em macrorregiões de saúde com nível de transmissão alto, muito alto ou extremamente alto. O Boletim destaca que este cenário sugere possível manutenção do número de hospitalizações e óbitos em alto patamar, caso medidas preventivas não sejam adotadas.


Créditos das fotos: Divulgação

Créditos dos textos: Jornal Olá

Fonte: Jornal Olá

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