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Aposentada por invalidez, a mãe de Jéferson Luís Faleiro, 33 anos, quer Justiça. Dona Odete Faleiro Guth, 55 anos, disse não ter mais paz desde o final da tarde do domingo, 5 de abril, quando o filho foi executado a tiros, no centro da cidade.

Usuária de medicação controlada desde o episódio, Odete quer saber quem matou o seu filho e o que motivou tamanha barbárie. “Ele era uma pessoa boa, ajudava os outros e não tinha passagens pela polícia. A própria polícia (Polícia Civil) disse que o crime não tem relação com o tráfico de drogas. Só quero saber porque fizeram isso”, pediu.

Na quinta-feira, 30, acompanhada pelo filho Maiquel William Guth, 30 anos, ela esteve na redação da Folha do Mate para contar seu drama vivido desde a morte do filho. “Nós não temos mais sossego. O que fizeram com ele foi uma covardia. Ele era amigo de todo mundo e foi morrer daquele jeito”, questionou.

Maiquel, ao falar sobre a morte do irmão, relembrou que naquela tarde ele voltou de Santa Cruz, onde foi entregar um celular que havia vendido e passou em casa, pois havia recebido uma ligação de uma pessoa que queria ver o carro que ele pretendia vender. “Ele estacionou o carro e o cara [atirador] se aproximou e disse que queria ver o carro. Então a namorada dele desceu e foi tratar o cachorro, pois depois eles iriam para Lajeado, entregar outro celular que ele tinha vendido. Mas assim que meu irmão desceu do carro, levou os tiros”, relembrou.

Segundo apurado pela Polícia Civil, Nego, como a vítima era conhecida, foi atingido por 11 tiros de uma pistola calibre 9 milímetros. Todos foram disparados pelas costas e depois, o atirador saiu caminhando. Após o crime, o local foi isolado, periciado e iniciaram as investigações.

Questionado sobre as investigações, o delegado Felipe Staub Cano resumiu que elas seguem, em sigilo.

Créditos das fotos: Reprodução Facebook

Créditos dos textos: Alvaro Pegoraro - Jornal Folha do Mate

Fonte: Jornal Folha do Mate