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Depois de ser procurado por muitas pessoas que estão passando por dificuldades financeiras durante a pandemia do COVID – 19 e que não conseguiram acessar o auxílio emergencial de R$ 600,00 do governo federal, o vereador José da Rosa (Republicanos), deu andamento a uma moção, em que apela por uma solução para a questão. A proposição foi aprovada por unanimidade, na sessão de segunda-feira, 13 e foi enviada ao Presidente da República, Jair Bolsonaro. “Ao mesmo tempo que muita gente que precisa não conseguiu ganhar este auxilio, teve muita gente que fez farra com este dinheiro. Vergonhosamente sacaram os valores. Esta situação é inaceitável”, lamentou. Zé destacou não ser contra o presidente, pois concorda plenamente com este auxílio. “Sou contra a maneira como estão avaliando e liberando este dinheiro. Em todo o Brasil, empresários, políticos, e até mesmo ‘pessoas mortas’, sacaram o auxílio”.

Para Tiago Quintana (PDT) o auxílio foi criado às pressas, então, muito pouco pôde se criar de controle para pagar de forma ágil e chegar a quem realmente precisava. “Eu sei porque no meu gabinete ajudamos centenas de pessoas a fazerem este cadastro, pois elas tinham dificuldade nesta simples etapa”, ressaltou.  Da mesma forma, Ana Cláudia (PDT) reconheceu o esforço por parte do governo federal em disponibilizar o auxílio. “Não adianta os governos unirem esforços se as pessoas não se ajudam. É um absurdo, uma pessoa que tem condições se inscrevendo num programa destes. Ela está tirando a comida da boca de quem realmente precisa”. José Arnildo Camara (PTB) também elogiou a agilidade do governo do presidente Bolsonaro. “O que vimos foi uma falcatrua muito grande. O presidente Bolsonaro foi muito bem com esta iniciativa, só que faltaram detalhes. Acho que deviam ter pedido que os municípios fiscalizassem, para que cada cidadão e cidadã fosse muito bem avaliado antes de ter o valor liberado”.

Outros vereadores também comentaram a proposição. De acordo com Sid Ferreira (PDT)  o processo em si foi muito bom, ajudou muitas pessoas, o problema foram os mal intencionados. “O que me entristece é que nós políticos é que somos sempre atacados. Nós é que somos os ladrões, sempre o político que é corrupto, que não deveria receber um salário tão alto, mas as pessoas aproveitam qualquer brecha pra fazer uma falcatrua”. Sandra Wagner (PSD), por sua vez, lembrou que muitas categorias não foram incluídas para se habilitar ao auxílio. “Lamento pelos agricultores familiares, garçons, manicures, motoristas e tantos outros que não conseguiram ter acesso a este benefício”. Já Ezequiel Stahl (PTB) disse que é importante destacar que o auxílio foi feito para aqueles que tinham uma renda e perderam. “A pessoa que já não tinha renda há um ano, há dois anos, que não contribuía, não comprovou renda, talvez moralmente ela teria direito, porque é um momento de pandemia, mas legalmente ela não teve direito. Também fui procurado por pessoas que ganharam o auxílio que argumentaram ter feito o pedido porque foi feita uma tempestade, foi criado um clima de pânico na população, o caso de prestadores de serviço, por exemplo, que não sabiam se iam ficar 10 dias parados ou 4 meses, e que no desespero e pensando nos compromissos com aluguel e até com funcionários, acabaram encaminhado o auxílio.“

Créditos das fotos: Fernanda Bergmann - AI CMVA

Créditos dos textos: Fernanda Bergmann - AI CMVA

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal de Vereadores de Venâncio Aires