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Lembranças de quem acompanha o sindicato há quase 50 anos
20/07/2020 às 15h25minEntre os associados mais antigos do Sindicato Rural está Adenor Weschenfelder, 72 anos. O morador de Linha Ponte Queimada associou-se em 1973. Na época, a entidade ficava na rua Osvaldo Aranha e ainda tinha o primeiro presidente, Wilibaldo Ertel. “Meu pai já era associado e eu achei os benefícios bons, então fui até eles para me associar também.”
O produtor de tabaco comenta que uma das questões que lhe chamou atenção, para querer se associar, foi que no primeiro dia já podia usufruir das vantagens. “Nós temos descontos em médicos, dentistas, mercados, postos de combustível e exames. Só com essas coisas do cotidiano já se paga a anuidade”, salienta Weschenfelder.
Junto com ele, a esposa Iracema Maria Weschenfelder, 70 anos, também usufrui dos benefícios. “Se precisamos saber algo sobre os cadastros, encaminhar bloco ou qualquer outro assunto, no sindicato recebemos orientações e temos até auxílio jurídico. É um excelente serviço”, reforça Iracema.
Para o casal, o sindicato é sinônimo de auxílio ao produtor. Ao longo dos anos, eles observam que a entidade cresceu, conquistou espaço e ampliou os serviços. “A sede própria foi uma grande conquista e, aos poucos, começamos a receber mais médicos, colaboradores e mais serviços, não tem como listar toda ajuda que eles dão”, afirma Weschenfelder.
Para homenagear antigos associados, em 2009, o sindicado entregou certificados de ‘Distinção diamante’. Weschenfelder recebeu o documento, na época, por integrar o sindicato há mais de três décadas. Ele emoldurou e guarda o certificado com carinho. “É um prazer fazer parte dessa história. Chegamos lá e nos sentimos em casa, é um clima de amizade, de família. Sempre somos bem atendidos e saímos satisfeitos com o sindicato.”
Carlos Knak, um dos primeiros associados
Desde 1971, o produtor e empresário aposentado, Carlos Knak, 88 anos, é associado ao Sindicato Rural. Mesmo viajando bastante, pois era sócio de uma empresa do ramo tabacaleiro, Knak mantinha um espaço para plantar tabaco em Canto do Cedro. “Eu comecei trabalhar no ramo, porque tinha conhecimento do campo, então, sempre gostei de produzir e fiz questão de continuar”, conta.
Ele enfatiza que todos os sindicatos são importantes, “mas esse sindicato é do produtor, de quem faz o fumo, os alimentos e todos mantimentos importantes. Por isso, sempre enfatizo o valor da entidade”.
Knak recorda que, antigamente, os coronéis tinham um grande poder, não havia comunicação entre a população e os produtores não conseguiam crescer. “O sindicato veio depois, para ajudar na documentação do produtor, sanar as dúvidas e também colaborar com a saúde dos associados. A criação de sindicatos foi um marco de novos tempos”, observa.
CARLOS KNAK – Associado
“O sindicato é uma entidade muito importante, pois ele auxilia a base, que é a produção de alimentos, tabaco e outros. É muito gratificante ver que cresceu ao longo dos anos e ajudou muitas pessoas.”
Créditos das fotos: Eduarda Wenzel - Jornal Folha do Mate
Créditos dos textos: Eduarda Wenzel - Jornal Folha do Mate
Fonte: Jornal Folha do Mate
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